
Certa vez, uma mulher
passeava pela montanha, com uma criança de colo. Num certo momento de sua
caminhada, deparou-se com uma caverna. Ela ouviu uma estranha voz interior, que
lhe dizia:
“Entra, mas não
esqueças do mais importante". Tomada pelo espanto, a mulher ficou paralisada,
sem saber o que fazer, mas a voz insistiu por três vezes.
Diante de tal
insistência, a mulher decidiu entrar. Para sua surpresa e admiração, a caverna
estava repleta de riquezas; objetos maravilhosos, de uma riqueza indescritível,
como jamais havia visto igual.
Admirada com o que
estava diante de seus olhos, colocou a criança no chão e num ato impulsivo,
começou a recolher, em seu avental, tudo o que podia e que mais lhe
interessava.
A voz interior por
mais uma vez insistiu, "Não te esqueças do mais importante". Ignorando o real
sentido destas palavras, a mulher continuava a pegar tudo o que
podia.
Passado algum tempo, a
voz advertiu: "Você só tem mais 6 minutos para sair, depois não poderá mais
voltar, a porta será fechada".
Assustada, ela correu
para fora, carregando as riquezas que havia encontrado e a porta se fechou com
um barulho estrondoso.
Quando se encontrava
prostrada ao chão, admirando aquelas riquezas materiais e imaginando o que
poderia fazer com elas, lembrou-se do mais importante: A
criança!”
Às vezes nossa alma
esta aprisionada na caverna escura. Toda a riqueza que ela havia trazido para
fora, imediatamente perde a sua importância, pois pelo resto das nossas vidas
ela carregará o tormento de imaginar como aquela criança estará sofrendo,
aprisionada, sem ver sequer um raio de luz.
E assim, a nossa
própria alma passará o resto da sua existência buscando um meio de resgatar
aquela criança.
Fonte: AUTOR DESCONHECIDO